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O amor proibido entre o vampiro Edward e a humana Bella fascinou milhões de leitores e espectadores mundo afora. Agora, o livro da professora de teologia da Universidade Wheaton, em Illinois (EUA), Beth Felker Jones, tenta dar nova dimensão aos "significados ocultos" da obra.
Luz - A autora acredita que os temas universais tratados nos livros da série foram responsáveis pelo sucesso de vendas. "Os livros tratam de romance, de encontrar, perder e manter o amor, e também falam de sexo e desejo. Escrevi este livro por ser apaixonada pela forma como tais assuntos têm importância em nossas vidas. Ofereço, então, algumas perguntas, ferramentas e ideias para ajudar o meu leitor a ponderar, sob a ótica bíblica, todas estas questões", defende.
Para Beth, os títulos de Meyer são todos ligados à luz. "'Crepúsculo' é o período entre a escuridão e a luz, o fim do dia, quando a luz está indo embora. A 'Lua Nova' fornece uma réstia de luz na escuridão. Um 'Eclipse' bloqueia a luz, impedindo-a de nos alcançar, mas o 'Amanhecer' implica a chegada da esperança e a possibilidade de revelação. A escuridão ameaça, mas a luz sempre a atravessa", diz.
Sem moralismoA autora alerta que não se trata de perceber o livro de Meyer como uma obra moralista. "Já ouvi muitas sugestões de que os cristãos deveriam aceitar a série porque o universo sobre o qual ela descreve é moralista e que, talvez, eles consigam enxergar sua própria moralidade ali. Mas fico em dúvida em relação a tais sugestões", avalia.
No início do primeiro livro da série, Bella é surpreendida com o olhar de repulsa lançado por Edward. No decorrer da trama, é revelado que para ele, a carne de Bella e o cheiro peculiar de seu sangue agiam como isca extremamente tentadora ao vampiro "vegetariano". Para evitar a tentação, arruinando todos os anos que passou protegendo a vida humana, ele resolve segregar a heroína. Não à toa, a capa de Crepúsculo, traz uma tentadora maçã, exatamente como aquele fruto proibido descrito em Gênesis.
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