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domingo, 10 de janeiro de 2010

DO LIVRO CREPÚSCULO

“Ele me deu um olhar longo e exasperado antes de se voltar para as teclas.
E então seus dedos fluíram velozes pelo marfim, e a sala se encheu de uma composição tão complexa, tão luxuriante que era impossível acreditar que só um par de mãos a tocava. Senti meu queixo cair, minha boca se abrir de assombro, e ouvi risinhos baixos atrás de mim pela minha reação.
Edward olhou para mim casualmente, a música ainda em volta de nós sem pausa, e piscou.
-Gosta dessa?
-Você compôs?
Ele assentiu.
-È a preferida de Esme.
Fechei os olhos sacudindo a cabeça.
-Qual é o problema?
-Eu me sinto extremamente insignificante.
A música ficou mais lenta, transformando-se em algo mais delicado, e para minha surpresa detectei a melodia da cantiga de ninar ondulando pela profusão de notas.
-Você me inspirou nesta aqui – disse ele suavemente. A música tornou-se insuportavelmente doce.
Eu não conseguia falar.” (Crepúsculo)

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