A verdade é que eu queria ouvir a voz dele de novo, como ouvi na minha estranha ilusão na sexta. Por um breve momento, quando a voz dele veio de outra parte consciente da minha memória, quando a voz dele era perfeita e suave como o mel e não pálida como as outras memórias que eu costumava reproduzir, eu fui capaz de lembrar sem sentir dor.
Não durou muito; a dor me encontrou, assim como eu tinha certeza que faria com esse meu passeio bobo. Mas aqueles momentos preciosos quando eu pude ouvir a voz dele de novo eram um chamariz irresistível.
Eu tinha que encontrar um meio de repetir a experiência...
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