"Sem perceber eu havia enfim quebrado a última barreira, e quando compreendi o que havia acontecido a princípio não soube o que fazer. Fiquei estático, imóvel, tentando entender o que havia acontecido, e como, sem conseguir me lembrar. Senti que as preocupações e culpas ameaçavam voltar com toda a força, e lutei contra elas; ela queria, eu queria, e eu sabia que ela queria que eu vivesse aquele momento com a mente e o coração inteiros e não parcialmente, cheios de hesitações. Empurrei as racionalizações para longe com mais um movimento firme do meu corpo contra o dela, e pela primeira vez pude me deliciar de forma consciente com as sensações que aquele momento me proporcionava. Era tudo tão novo que não sabia descrever com palavras. Mas era como a maré subindo; onda, fluxo e refluxo, sempre inundado de calor; a cada ir e voltar subindo mais longe, chegando mais perto de algo ainda indefinido, mas sentindo que o algo aumentava a cada retorno, a cada onda, numa espiral crescente de agonia e de prazer. Senti o cheiro sempre avassalador de seu sangue, mas ele não causou em mim o efeito que eu temia. De alguma forma o desejo superava a fome, e eu só conseguia continuar o que estava fazendo, invadindo seu corpo repetidas vezes, como se estivesse marcando minha presença dentro dela, tornando-a realmente minha..."(Edward Cullen)Texto encontrado na net
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