"E então o leão se apaixonou pelo cordeiro... "Que cordeiro idiota" "Que leão masoquista e doente"

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O ANO DOS VAMPIROS

Lobisomens e anjos podem estar prestes a invadir a sua vida, mas não há como negar que 2009 foi o ano dos vampiros, nas telas e nas prateleiras. A febre das criaturas sedentas de sangue começou a ganhar contornos claros por aqui com a estreia da saga "Crepúsculo" nos cinemas brasileiros, há exatamente um ano. O primeiro filme custou US$ 37 milhões e faturou US$ 385 milhões em todo o mundo, o suficiente para que a Summit Entertainment, estúdio responsável pela adaptação, produzisse a toque de caixa dois novos capítulos. O que se viu a partir daí foi uma overdose de reportagens, entrevistas e capas de revista que culminaram, no final de novembro, no segundo filme, "Lua Nova". O resultado dessa superexposição só podia ser um: sucesso.
Em menos de um mês, "Lua Nova" arrecadou US$ 628 milhões em bilheteria e entrou para a história como a terceira melhor estreia de todos os tempos nos Estados Unidos. O evidente avanço nos efeitos especiais – fruto do orçamento vitaminado – e o início de um triângulo amoroso entre Bella (Kristen Stewart), o vampiro Edward (Robert Pattinson) e o lobisomem Jacob (Taylor Lautner) atiçou as mulheres a correrem para as salas e assistirem mais de uma vez o longa-metragem.
E aí reside parte do fascínio da série. A trama criada pela escritora Stephanie Meyer tem especial apelo para as adolescentes, que encontram uma variação romance clássico esquecido no dia-a-dia moderno. Gentil, misterioso, leal e conservador, Edward ama Bella sem limites, mas ao mesmo tempo procura nem beijá-la, receoso de que possa feri-la de alguma forma. Ele nem mostra os caninos. Sexo, então, está fora de questão. Um amor casto, idealizado, que arranca lágrimas das românticas de plantão – não por acaso, 75% do público do primeiro filme era feminino. Não é difícil prever que boa parte dessas garotas levou o namorado para ver a sequência e voilà, temos um campeão de bilheteria.
Mas não é só no cinema que "Crepúsculo" encontra seus fãs, muito pelo contrário. A quarta e última parte da série, "Amanhecer", chegou em junho às livrarias brasileiras com uma tiragem de 400 mil exemplares e desde então segue firme no pódio dos livros mais vendidos no país, acompanhada pelos outros três episódios, todos no Top 10. No total, 85 milhões de cópias da saga foram comercializadas ao redor do planeta.
E não para por aí. Mesmo com a tetralogia oficialmente encerrada, Stephanie Meyer tem mais cartas na manga para manter a franquia viva: o guia oficial da série de livros, previsto para o final de 2010, e "Sol da Meia-Noite", a primeira obra recontada do ponto de vista de Edward, embora o projeto tenha sido temporariamente interrompido porque os capítulos iniciais vazaram na internet. Sem contar a continuação nos cinemas – aguente firme que "Eclipse", a terceira parte, estreia em junho.

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